Em ato realizado no dia 27 de janeiro em frente ao edifício-sede da Eletrobras,
trabalhadores (as) do Sistema Elétrico da base Rio (Furnas, Eletrobras,
Eletronuclear e Cepel) repudiaram as tentativas de privatização do setor e
demonstraram sua disposição de luta para barrar qualquer iniciativa que coloque
em risco o emprego, as conquistas e o patrimônio não só da categoria, mas da
sociedade brasileira como um todo.
Em todas as intervenções, ficou claro que o ato deve ser ampliado através de
corpo a corpo junto a parlamentares, carta aberta à população, que vai ser
diretamente com o aumento de tarifas, já que uma vez nas mãos do capital, a
energia elétrica passará a ser tratada como negócio e não mais como fator
essencial para o desenvolvimento do País.
A direção do Sintergia contou com o apoio da CUT e de outras entidades como
Senge, AEEL, Sinaerj, ASEF e Sindecon, unidos na mobilização permanente em
defesa de um patrimônio construído com a dedicação e capacidade de trabalhadores
(as) e dos impostos pagos pela população.
Nesse sentido, a mobilização em defesa da manutenção do Sistema Elétrico nas
mãos do Estado ultrapassa as fronteiras das entidades representativas dos (as)
trabalhadores (as) e passa a atingir a sociedade como um todo.
Agora, é hora de unificar entidades, trabalhadores (as) e sociedade pela
manutenção de um patrimônio de todo o povo brasileiro que está ameaçado pela
ganância do capital estrangeiro e pela inércia de um governo que foi eleito com
o apoio da categoria, que acreditou no discurso de que o Sistema Elétrico
poderia contar com o governo, e que agora retrocede e, estranhamente, adota um
projeto defendido pela direita e que foi derrotado nas urnas.
O ato que aconteceu no Rio foi acompanhado por companheiros (as) de outros
estados em defesa emergencial das distribuidoras, que representam o passo
inicial da tentativa de entregar um setor de interesse nacional nas mãos dos
especuladores