Sintergia comanda atos contra privatizações na Eletrobras
01.11.2016
A direção do Sintergia continua na luta contra as privatizações do Setor Elétrico e tem participado, através dos seus diretores integrantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) de atos por todo o Brasil em defesa do Sistema Eletrobras, que aconteceram no Rio de Janeiro, Florianópolis, Brasília e em Recife.
No dia 25 de outubro, o CNE teve reunião com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, onde defendeu um maior diálogo com as entidades representativas dos trabalhadores e se posicionou contra a onda de incertezas que levam incertezas e preocupações para o quadro funcional.
Wilson se defendeu dizendo que houve uma distorção das suas colocações, mas reafirmou que irá mesmo tocar a privatização destas empresas, por conta da situação financeira que elas apresentam, e deu exemplos de eficiência de distribuição em empresas privadas do Maranhão e no Pará. O CNE rebateu de imediato, e lembrou que os problemas apresentados não foram causados pelos trabalhadores, por isso somos contra a privatização, lembrando, ainda, que estas distribuidoras privadas demitem em massa e não respeitam os direitos dos seus empregados.
Os dirigentes sindicais cobraram transparência em relação a possíveis demissões em qualquer ação da holding, já que o clima dentro das empresas é de medo e incertezas. Wilson disse que está trabalhando na perspectiva de demissões voluntárias, sem perseguir qualquer trabalhador.
Integrantes do CNE reafirmaram a importância do respeito aos direitos de cada companheiro com vida dedicada à Eletrobras e que, em muitos casos, representam a manutenção da memória técnica de valor imensurável, o que não pode ser desprezado em qualquer avaliação.
Durante o encontro, Wilson reafirmou a importância da eficiência e do corte de gastos e as representações sindicais se colocaram contrariamente à contratação de consultorias porque o Sistema Eletrobras conta com um corpo técnico qualificado.
Ao final da reunião, o CNE ficou de encaminhar ao presidente da Eletrobras um documento onde estarão com todas as demandas e posições dos trabalhadores, cobrando uma resposta mais rápida, já que a marcação da reunião acontecida no dia 25 de outubro passou por um verdadeiro aparato burocrático e os dirigentes solicitaram a desburocratização do processo de interlocução entre a presidência e as representações dos trabalhadores.
Na foto, momento do ato contra a privatização da Chesf.
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