Plenárias e ato dão continuidade à luta contra a privatização e reforma da Previdência.
28.03.2019
A data de sexta-feira 22 de março ficará marcada
na história do movimento sindical como o dia em
que trabalhadores de todo o Brasil foram às ruas,
reagindo à tentativa do governo de reforma da
Previdência.
No Rio, a direção do Sintergia mobilizou a
categoria fazendo plenárias informativas na
Eletrobras, Furnas, Eletronuclear e Cepel que
convocava trabalhadores (as) para a concentração
que aconteceu na Candelária a partir das 16 horas
e a passeata que sairia dali até a Central do Brasil,
local em que circulam milhares de pessoas todos
os dias na ida e vinda para o trabalho.
A maior prova de que a mobilização nacional foi
vitoriosa veio na noite anterior, quando o governo
publicou o decreto 9.735, que aprofunda ainda mais
as restrições da MP 873, no que diz respeito às
contribuições em favor dos Sindicatos,
praticamente inviabilizando o recolhimento de
qualquer tipo de pagamento às entidades
representativas dos (as) trabalhadores (as).
O decreto 9.735 que difere dos termos da
MP 873/19. Isso porque ao revogar o inciso que
trata da" contribuição em favor de fundação ou
de associação que tenha por objeto social a
representação ou a prestação de serviços a seus
membros ", a medida poderá gerar interpretações
aos demais trabalhadores/empregadores
no sentido de que o mesmo se aplica as demais
formas de contribuições, ainda que por analogia.
A demonstração de capacidade de mobilização
da classe trabalhadora pelos Sindicatos, Centrais
e membros do movimento social e a reação do
governo demonstram que estamos no caminho
certo e que nossas ações têm reflexo no mercado
financeiro de quem Bolsonaro é um mero
representante.
O ato de caráter nacional ocorrido no dia 22
marcou o início de toda uma mobilização de
preparação de uma greve geral em defesa dos
direitos da classe trabalhadora e contra uma
reforma da Previdência que, uma vez aprovada,
praticamente impedirá a aposentadoria de quem
entrar no mercado de trabalho a partir de agora.
Vamos manter nossa mobilização e unidade
porque estamos em Campanha Salarial por um
ACT digno e uma PLR justa, na luta contra a
privatização do Setor Elétrico e engajados na
mobilização nacional para barrar a reforma da
Previdência.
Juntos, somos mais fortes!
A luta é de quem faz a hora!
Plenária realizada em Furnas
Plenária realizada na Eletrobras
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