CET-Rio: Diretoria e representantes estabelecem plano de lutas

26.09.2019

Reunião realizada no auditório do Sindicato no último dia 26 de setembro entre a direção do Sintergia, representantes sindicais e a assessoria jurídica representada pelo advogado Sebastião da Motta, estabeleceu estratégias para enfrentar o descaso com que o atual prefeito trata seus servidores e a sua representação legal, negando-se terminantemente ao diálogo, o que resulta em perdas para os trabalhadores e até riscos para sua segurança no local de trabalho.

As constantes mudanças na direção da empresa e a irredutível posição da Prefeitura em não negociar deixaram um vácuo que só pode ser preenchido com o posicionamento firme da direção do Sintergia em defesa de trabalhador@s da CET-Rio.

Questões como a ação da EPI, julgada favoravelmente aos trabalhadores, mas esbarrando na intransigência da empresa em efetuar o pagamento são exemplo do descaso da Prefeitura. O Jurídico do Sindicato conseguiu desbloquear somente o que foi reconhecido pela empresa, mas ainda existem embargos impetrados pela CET-Rio ainda não julgados.

Amparado por uma mídia dependente de verbas dos órgãos públicos, Crivella anunciou com pompa reajuste de 13,08% após três anos de arrocho salarial, mas nada de retroativo e muito menos de equiparação de benefícios à realidade que nos cerca. É incrível que a lei seja desrespeitada (prevê reajuste anual dos salários) sem que a imprensa se manifeste ou abra espaço para as representações sindicais mostrarem a verdade dos fatos.

O PCCS foi uma conquista do Sindicato e da categoria, mas até hoje existem casos de funcionários que não foram enquadrados devidamente apesar de avaliações de desempenho favoráveis.

Como se não bastasse, a CET-Rio vem descumprindo seguidamente o ACT vigente que prevê acompanhamento mensal do cumprimento do que foi consensado através de documento aprovado em assembleia pelos trabalhadores e também pela direção da empresa e pela Codesp.

Ainda em relação ao descumprimento do ACT, é lamentável que o contracheque atual não discrimine quais são os descontos e recebimentos, deixando no vácuo uma série de perguntas que ficam sem respostas.

Com Crivella, caiu no esquecimento (por parte da empresa, óbvio) o abono de desempenho e metas, demonstrando, mais uma vez, o descaso como o novo titular da prefeitura vê o servidor.

Diante da falta de diálogo representada pelo desprezo constante aos inúmeros ofícios do Sindicato solicitando reuniões previstas no ACT, só nos resta o caminho da Justiça que, esperamos, seja cumprida e coloque ordem no caos criado por Crivella.