ACT difícil na Eletronuclear
14.09.2022
A privatização do Sistema Elétrico passou ao largo da Eletronuclear, que deixou de ser subordinada à Eletrobras e passou a ser controlada pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar), o que resultou num sistema confuso para o Sintergia, que não tem encontrado uma interlocução definida para discussão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2023 da categoria.
Depois de idas e vindas, os atuais gestores da empresa apresentaram uma proposta considerada indecente pela categoria que, por unanimidade, rejeitou a contraproposta de 80% do IPCA, e decretou greve por 24 horas, exigindo a apresentação de nova proposta.
Diante da demonstração de mobilização e unidade da categoria, os gestores da ENBPar foram a Brasília e trouxeram nova proposta — de reposição integral da inflação — mas com algumas armadilhas que, entre outras coisas, modificava o Plano de Saúde em proporções que o tornavam inacessível e novamente foi rejeitada.
Com assembleia marcada para o próximo dia 23, trabalhadores e trabalhadoras da Eletronuclear aguardam nova proposta da empresa, agora sem armadilhas, para finalmente fechar um acordo digno, já que sua data-base é em maio.
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